sábado, 22 de janeiro de 2011

Oração: cartas a Malcolm

Bem, digamos agora a verdade, custe o que custar. A oração é enfadonha.” (C.S.Lewis)


Em Dezembro de 2010, eu li a obra “Oração: Cartas a Malcolm” de C. S. Lewis. Lembro-me que procurei nas livrarias de Cuiabá e não o encontrei, então adquiri pela internet. E pra falar a verdade valeu muito à pena.

Gosto muito das obras de C. S. Lewis. Ainda não li todas (desejo ainda ler "Surpreendido pela Alegria"). Entre os meus favoritos posso citar:
1)As Crônicas de Narnia;
2)Cristianismo Puro e Simples (Mero Cristianismo);
3)As Cartas do Diabo ao seu aprendiz,
(Nessas três obras citada, aprendi muito sobre realidades praticas e verdadeiras para um cristianismo prático e real).

Cartas a Malcolm é um livro escrito em formas de cartas (Lewis gostava de escrever em formas de cartas) que traz reflexões sobre o diálogo íntimo entre homens e Deus. É uma abordagem franca e honesta sobre a oração. É uma publicação póstuma (o livro foi publicado após a morte do autor).

Em forma de cartas afetuosas e descontraídas a um amigo muito chegado, C. S. Lewis medita em várias questões relativas ao diálogo íntimo entre homem e Deus. Pondera sobre aspectos práticos e metafóricos da oração. Indaga sobre nossa real necessidade de falar com Deus e sobre a forma ideal de oração. Busca saber qual dos nossos muitos eus mostramos a Deus enquanto oramos. E muito mais.

Gosto muito das indagações do autor com relação à oração. O livro é composto por 22 cartas. Ótima sugestão de leitura. Talvez as pessoas que não tenha o habito de ler, possa não gostar muito de como o autor escreve, pois ele em muitas vezes escreve de forma rebuscada, devido ele ter sido um professor acadêmico.

Abaixo irei compartilhar alguns trechos do livro:

“A mente atenta e um corpo sentado são mais importante à oração do que o corpo ajoelhado e a mente sonolenta”.

“Enquanto você espera, tem de continuar a viver”.

“O roubo da maçã é ruim, não a sua doçura”.

“Tanta conversa sobre oração e nem uma palavra sobre a questão prática: Seu caráter entediante”. [Isso mesmo, o autor solta o verbo e diz que a oração é entediante. E na verdade todos nós sabemos disto, apenas não temos a coragem de falar por causa da religiosidade em que muitos de nós vivemos].

“O que pode ser feito por – ou o que deveria ser feito com – uma roseira que não gosta de produzir rosas?” [Aqui o autor trata a real importância de termos um relacionamento intimo com Deus por meio da oração].

“Bem, digamos agora a verdade, custe o que custar. A oração é enfadonha.” [Talvez você pense que este autor seja um herege por falar isso sobre a oração, mas realmente é mesmo assim. E o autor encerra a frase dizendo que por mais enfadonha que seja a ação de orar, mas no termino da oração nos sentimos revitalizados e revigorados].

“O que incomoda é a oração ser contada entre os deveres”.

Grande abraço a todos & uma ótima semana =)

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